❝ Uma imagem vale mais que Mil Palavras❞/
"What can a pencil do for all of us? Amazing things. It
can write transcendente poetry, uplifting music, or life-changing equations; it
can sketch the future, give life to untold beauty, and communicate the
full-force of our love and aspirations."
Ora viva!! É a Chinaski! O tema de
hoje é acerca do objectivo de desenhar! Sendo
assim, para começar o post, é normal perguntarmos-nos se temos algum gosto pelo
desenho ou pela pintura. Achas
que é uma boa ideia ter um diário gráfico connosco? Qual será então a vantagem
de desenhar neles?
Para mim, é muito mais do que desenhar
numa simples folha de papel e preencher ao máximo o branco que existe nela. Honestamente,
desde dos três anos que eu tenho uma enorme paixão pelo desenho e pela pintura.
Penso que, o facto de ter gostado tanto desta atividade foi porque permitia-me
recriar aquilo que eu pensava e transpor a minha imaginação para algo físico
onde todas as pessoas conseguiriam adorar tanto tal como eu. Como é normal na
nossa vida, o verbo imitar está maioritariamente ou quase sempre presente,
porque todos nós temos tendência para ter algo ou alguém como modelo a seguir.
Mas, por vezes, existem fases em que o original é a nossa única ideia e
queremos aplicá-la e achá-la ao máximo. Bem, isso aconteceu-me quando eu era
pequena, porque como sabem ninguém é igual a ninguém e, deste modo, era normal
que eu achasse que os meus desenhos eram algo mágico e que só eu poderia aceder
de forma especial – egocentrismo ingénuo!
No entanto, tal como Fernando Pessoa
referiu, a infância é a etapa da nossa vida mais bonita porque tudo é mágico e puro,
sem maldade. Mas, quando crescemos as nossas perspetivas imaginárias são substituídas
pelas nossas perceções céticas e cruéis do mundo.
Por isso, comecei a criar a ideia de
perfecionismo quando desenhava e pintava que fez com que eu deixasse de criar
algo puro e original, para algo que tinha de perfeito e que, principalmente, os
outros aprovassem. Ora a perfeição existe, mas não é a perfeição postiça
obviamente, existe perfeição na imperfeição que tentamos esconder – ironia das
ironias, verdade das verdades.
Só há pouco tempo é que comecei a
desfrutar um pouco mais daquilo que era para mim desenhar e que, apesar de não
ter seguido artes (o que era um dos cursos que mais me fascinava), e de não ter
incorporado as técnicas profissionais, mas não é por isso que deixei de pintar
ou de desenhar.
Na realidade, eu penso que, se gostas e
se te sentes confortável, ninguém te pode privar ou fazer sentir-te mal de o
fazeres – és livre e tens o teu próprio livre arbítrio!
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