❝ Uma imagem vale mais que Mil Palavras❞/

"What can a pencil do for all of us? Amazing things. It can write transcendente poetry, uplifting music, or life-changing equations; it can sketch the future, give life to untold beauty, and communicate the full-force of our love and aspirations." 

- Adam Braun

#europeanhare


Ora viva!! É a Chinaski! O tema de hoje é acerca do objectivo de desenhar! Sendo assim, para começar o post, é normal perguntarmos-nos se temos algum gosto pelo desenho ou pela pintura. Achas que é uma boa ideia ter um diário gráfico connosco? Qual será então a vantagem de desenhar neles?

Para mim, é muito mais do que desenhar numa simples folha de papel e preencher ao máximo o branco que existe nela. Honestamente, desde dos três anos que eu tenho uma enorme paixão pelo desenho e pela pintura. Penso que, o facto de ter gostado tanto desta atividade foi porque permitia-me recriar aquilo que eu pensava e transpor a minha imaginação para algo físico onde todas as pessoas conseguiriam adorar tanto tal como eu. Como é normal na nossa vida, o verbo imitar está maioritariamente ou quase sempre presente, porque todos nós temos tendência para ter algo ou alguém como modelo a seguir. Mas, por vezes, existem fases em que o original é a nossa única ideia e queremos aplicá-la e achá-la ao máximo. Bem, isso aconteceu-me quando eu era pequena, porque como sabem ninguém é igual a ninguém e, deste modo, era normal que eu achasse que os meus desenhos eram algo mágico e que só eu poderia aceder de forma especial – egocentrismo ingénuo!

No entanto, tal como Fernando Pessoa referiu, a infância é a etapa da nossa vida mais bonita porque tudo é mágico e puro, sem maldade. Mas, quando crescemos as nossas perspetivas imaginárias são substituídas pelas nossas perceções céticas e cruéis do mundo.
Por isso, comecei a criar a ideia de perfecionismo quando desenhava e pintava que fez com que eu deixasse de criar algo puro e original, para algo que tinha de perfeito e que, principalmente, os outros aprovassem. Ora a perfeição existe, mas não é a perfeição postiça obviamente, existe perfeição na imperfeição que tentamos esconder – ironia das ironias, verdade das verdades.

Só há pouco tempo é que comecei a desfrutar um pouco mais daquilo que era para mim desenhar e que, apesar de não ter seguido artes (o que era um dos cursos que mais me fascinava), e de não ter incorporado as técnicas profissionais, mas não é por isso que deixei de pintar ou de desenhar.
Na realidade, eu penso que, se gostas e se te sentes confortável, ninguém te pode privar ou fazer sentir-te mal de o fazeres – és livre e tens o teu próprio livre arbítrio!

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